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CIENCIAS ESOTÉRICAS E EXOTÉRICAS

O objetivo deste Mestrado é o de assegurar a todos os interessados nas verdadeiras Ciências Esotéricas e Exotéricas um conjunto selecionado de ensinamentos para os transformar em terapeutas holísticos.

O Mestrado é ministrado numa linguagem fácil de se compreender, está voltado para abrir e desenvolver os canais espirituais do participante através de técnicas que irão contribuir para um correto desenvolvimento místico, de modo que encontre o seu verdadeiro caminho e especialização em terapia holística, transformando-se num extraordinário curador e num singular formador.

Este Mestrado foi canalizado dos Mestres de Luz   é composto por 5 Níveis e cada um dos Níveis é composto por 12 módulos.

Trata-se de um processo de desenvolvimento espiritual criado pela Grande Fraternidade Branca Universal para atender aos que procuram percorrer o Caminho da Luz e  reencontrar conscientemente o seu Mestre individual e a sua equipe médica espiritual.

MAGIA

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O QUE É MAGIA?

Magia é a ciência e a arte de

provocar mudanças de acordo com a vontade.

Aleister Crowley

Magia é a mais elevada ciência que existe em nosso planeta, pois ensina o metafísico, tanto quanto as leis metafísicas validas em todos os planos. Esta ciência tem sido chamada magia desde que os registros humanos começaram. Porém,  isto tem sido reservado à círculos especiais principalmente compostos de altos  sacerdotes e altos governantes.

Magia é a ciência que ensina a aplicação prática das leis mais baixas da natureza até ás mais altas leis do espírito. A pessoa que tem a intenção de aprender sobre Magia deve primeiro entender o funcionamento das leis mais baixas da natureza, de modo a conceber as leis baseadas nela e finalmente as leis mais elevadas.

Ao iniciarmos os nossos estudos na Arte, o primeiro conceito que devemos apagar de nossas mentes é que a Magia é algo sobrenatural. A magia é exactamente o contrário, é a Arte de utilizarmos as energias e as forças disponíveis no universo para realizarmos a nossa vontade.

Porém para que a nossa vontade seja de maneira eficiente, um certo conhecimento e treino são necessários.

Primeiro devemos saber os tipos de magia existentes e quais as vantagens e desvantagens de se trabalhar com cada  uma delas.

Outra coisa importante é distinguir a magia da bruxaria / feitiçaria. Pode-se até certo ponto dizer que um mago ou magista seja um bruxo ou feiticeiro, mas um feiticeiro ou bruxo não  é um mago. Por quê? Porque o bruxo não compreende o mecanismo de como se realiza a magia, ele não procura desenvolver de forma adequada e equilibrada o conjunto de qualidades herméticas do ser humano para além do que se procura nos elementos materiais mais densos, a essência dos Elementos dos quais emanam.

Tão pouco podemos classificar a magia simplesmente como “branca” ou “negra”. Ela é sim Dogmática ou Pragmática.

Dogmática: é a forma de Magia que faz uso de símbolos alheios aos pessoais, simbologia que não pertence ao subconsciente do operador.

Pragmática: é a que faz uso apenas dos símbolos pessoais, do simbolismo presente no subconsciente do operador.

As escolas mais modernas são as que seguem o sistema pragmático como os Thelemitas, por exemplo, que são seguidores de Aleister Crowley.

Tanto a Magia Dogmática como a  Pragmática, podem estar presentes em quaisquer dos 5 Níveis Operacionais de Magia, a saber: Feitiçaria; Xamanismo, Magia Ritual, Magia Astral e Alta Magia.

Dentro destes 5 níveis de Magia podemos encontrar também os 5 atos mágicos clássicos em todos os níveis. Os 5 atos mágicos são: Evocação; Divinação; Encantamento; Invocação e  Iluminação.

Para definir melhor o que foi dito nos dois itens a cima, vejamos a seguir breves definições de ambos: (versão livre do "Liber KKK", contido na obra "Liber Kaos", de autoria de Peter James Carroll).

Nível de Feitiçaria

EVOCAÇÃO – o Mago cria, artesanalmente, uma imagem, uma escultura, um assentamento; as funções podem ser as mais diversas, definidas pelo Mago; o fetiche é tratado como um ser vivo; pode ou não conter elementos do Mago.

DIVINAÇÃO – um modelo simples do universo é preparado pelo Mago, para usá-lo como ferramenta divinatória; Runas parecem adequadas; Geomancia é o ideal; I-Ching e Tarot são bons também; usar bastante, em todas as situações, mantendo um diário com todos os resultados obtidos.

ENCANTAMENTO – para essa função pode-se utilizar uma série de instrumentos, mas em especial deve-se obter uma ferramenta especial, de significado distinto para o Mago. Para fazer o encantamento, o Mago faz uma representação física do objeto do desejo, usando as ferramentas mágicas para realizar a teatralização do ato; por exemplo, o bonequinho representando a pessoa, é batizado ou coisa que o valha, depois roga-se pragas sobre o mesmo, então se espeta ele todo com alfinetes, representando ferimentos na vítima.

INVOCAÇÃO – aqui o Mago testa os limites de sua habilidade de criar mudanças arbitrárias causadas por modificações estudadas do ambiente e de comportamento; por exemplo, decorar todo o Templo como se fosse um Templo de um Deus Egípcio, vestir-se como o tal Deus, personificando-o durante determinado período de tempo. É o que os iniciados fazem quando "incorporam" seu Orixá.

ILUMINAÇÃO – aqui o Mago busca a eliminação das fraquezas e o concomitante fortalecimento de suas virtudes. Algo como uma introspecção deve ser realizada, para conhecer as próprias qualidades e os próprios defeitos.

Nível Shamânico

EVOCAÇÃO – o Mago busca estabelecer uma visualização de uma entidade por ele projetada, para realizar seus desejos; muitas vezes, pode-se visualizar a mesma Entidade que se "assentou" no nível de feitiçaria. Pode-se interagir com essas entidades em sonho, donde se tira o conceito do "parceiro astral".

DIVINAÇÃO – consiste, basicamente, em visões respondendo a questões específicas; o Mago interpreta a visão de acordo com seu simbolismo pessoal.

ENCANTAMENTO – o Mago tenta imprimir sua vontade no mundo exterior por uma visualização simbólica ou direta do efeito desejado.

INVOCAÇÃO – aqui o Mago retira conhecimento e poder do atavismo, em geral do atavismo animal; para isso, o Mago deve ser "tomado" por alguma forma de atavismo animal. A imitação da atitude do animal em questão ajuda muito esta operação.
ILUMINAÇÃO – o Mago visualiza sua própria morte, seguido do desmembramento de seu corpo; então, deve visualizar a reconstrução de seu corpo e a seguir seu renascimento. É a chamada "jornada" dos Shamãns.


Nível de Magia Ritual

EVOCAÇÃO – o Mago pode evocar a Entidade já trabalhada nos dois níveis anteriores, ou então qualquer outra. Em geral, um sigilo desenhado em papel, simbolizando a Entidade evocada, é o que basta para criar o vínculo necessário entre a mente do Mago e a Entidade que se deseja evocar.

DIVINAÇÃO – qualquer instrumento de divinação serve, mas o Mago deve, antes da prática, sacralizar os instrumentos da divinação, por meio de algum tipo de prática. Métodos complexos servem tão bem quanto os simples, mas uma atitude da mente, mantendo um estado de consciência algo alterado, é imprescindível.

ENCANTAMENTO – aqui entram em ação as "Armas Mágicas", que variam de acordo com o Mago, dentro, é claro, de um simbolismo universal. A concentração deve ser no ritual, ou no sigilo, ao invés de na realização do desejo; o sigilo é traçado com a ferramenta mágica, no ar, e a mente é levada a um estado alterado de consciência. Assim, entra em ação a mente inconsciente, mais poderosa nessas operações.
INVOCAÇÃO – o Mago busca saturar seus sentidos com as experiências correspondentes a, ou simbólicas de, alguma qualidade particular que busca invocar; no caso, pode ser dos Arquétipos Universais, através da decoração do Templo e de sua pessoa com cores, aromas, símbolos, pedras, plantas, metais e sons correspondentes aquele Arquétipo desejado. O Mago tenta ser "possuído" pela Entidade em questão; as clássicas Formas-Divinas ou Posturas-Mágicas tem uso aqui; antes de qualquer Evocação Mágica, o Mago deve Invocar Deus, tornando-se ele.
ILUMINAÇÃO – tem a característica de buscar (e encontrar) esferas de poder dentro de nós mesmos; aqui cabe o sistema de iniciação hermética ensinado por Franz Bardon em seu "Initiation Into Hermetics".


Nível de Magia Astral

Todas as operações deste nível são idênticas a todas as praticadas nos três níveis anteriormente descritos, exceto que são realizadas apenas em âmbito mental, isto é, na mente do Mago. Portanto, tudo ocorre nos planos interiores do Mago, desde a construção de seu Templo, até as OPERAÇÕES mais práticas.  

Nível de Alta-Magia

As operações neste nível são elevadas, devendo ser praticadas somente por quem já seja um Iniciado pelo sistema de Franz Bardon; as OPERAÇÕES neste nível são as cobertas pelos três trabalhos subseqüentes de Franz Bardon (Frabato The Magician; The Practice Of Magical Evocation, The Key To The True Quabbalah).

Ps.: Momento para elucidar um pouco mais a definição de Alta Magia: A Alta Magia seria a magia do controle, a magia do domínio da realidade pelo homem. O Mago Cerimonial da Alta Magia escraviza entidades, ordena coisas, e para tal tem que ter controle absoluto dos 4 elementos, de si mesmo e conhecimento de seu Anjo Guardião e ou entidades simpáticas.